RSI - Rendimento Social de Inserção (Protocolo) Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD), do Distrito de Viseu CAEV - Centro Acolhimento Emergência Vitimas Violência Doméstica Description slide 4

Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica

Rendimento Social de Inserção (RSI)



CAEV - Centro Acolhimento Emergência Vitimas Violência Doméstica

Há um nome, que a muitos de nós nada dirá, mas que foi sem duvida aquele a quem podemos chamar o 'pai' da Casa do Povo de Abraveses, que foi o de ABÍLIO JERÓNIMO, Presidente da Junta de Freguesia de Abraveses no ano de 1935. Este nome ficará sempre ligado à criação da Casa do povo, pois foi ele que junto do Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Viseu e do Delegado, neste distrito, do Instituto Nacional de trabalho e Previdência, de então, envidou todos os esforços no sentido de ser criada, na Freguesia de Abraveses, uma Casa do Povo.

Para tal Pelas 15 horas do dia 3 de Fevereiro de 1935, na vila batalha (luar que na altura pertencia à Freguesia de Abraveses), se realiza uma sessão de propaganda para a criação da Casa do Povo da Freguesia de Abraveses. Para assistir e participar, a Junta de Freguesia convidou todo o povo da freguesia, bem como o Presidente da Câmara, o Delegado do Instituto Nacional do Trabalho e ainda o Dr. Mário Barroso. Foram estas autoridades de então que usaram da palavra na referida sessão de propaganda, alertando para a necessidade de se fundar a Casa do Povo.

Assim nasceu a Casa do Povo de Abraveses da Freguesia de Abraveses, oficializada por alvará de 21 de Março de 1935, do então Sub-Secretário de Estado das Corporações e Previdência Social, tendo como objectivos a componente sócio cultural, a incrementação e desenvolvimento da prestação dos serviços da previdência junto das populações rurais.

A sua sede localizava-se então na Vila Batalha - Cava, local onde também a Junta de freguesia passou a reunir.

Em 12 de Julho de 1936, é inaugurada a estrada de ligação de Coval a Santiago, obra levada a cabo pela Casa do Povo, a cujo acto assistiu imenso povo da freguesia, bem como o Governador Civil Substituto, o Presidente da Câmara, oficiais do exército, de todas as unidades da guarnição e da G.N.R.

Em Setembro de 1936, a Casa do Povo de Abraveses, através de um carro alegórico, representa a Freguesia no cortejo regional que a Comissão da Feira Franca realizou, tendo gasto então a verba de 320$00 (trezentos e vinte escudos). Esta participação teve igualmente lugar nos anos seguintes. Fonte de Pascoal que foi da responsabilidade da Casa do Povo   Em Maio de 1938, a Casa do Povo comparticipa a conclusão da obra do primeiro pavimento de acesso ao adro da capela de Santiago, para o que atribui um subsídio no montante de 98$50 (noventa e oito escudos e cinquenta centavos).

Doze anos depois da Revolução Nacional, golpe militar que implantou a ditadura, ou seja, a 28 Maio de 1938, é inaugurado em Pascoal um fontenário, ainda hoje em actividade, cuja obra foi da responsabilidade da Casa do Povo. Em 1940, nasce na Casa do Povo um rancho folclórico, cuja vida foi efémera, pois desmantelou-se nas vésperas de uma actuação na Feira Franca, por motivos de ciúmes entre os seus componentes.

Em finais de 1941, a Casa do Povo passa a ter sede própria noutra local da Vila Batalha, mais precisamente na estrada que liga a Cava à Póvoa de Abraveses, actual Rua dos Heróis Lusitanos, onde hoje se encontra instalada uma fábrica de alumínios. Nesse edifício, passa a ter animação sócio cultural e consulta médica uma vez por semana.

Por volta de 1953, com a nova divisão da freguesia, deixam de pertencer a Abraveses os lugares de Esculca, Santiago e Vila Batalha, de onde eram originários os directores da Casa do Povo. Nesta altura, vem ao de cima o bairrismo das gentes de Abraveses, querendo que a sede fique na sua Terra.

Um grupo de 'activistas', aproveitando um acto eleitoral que se realizava então na Casa do Povo, vai à assembleia geral, e num verdadeiro 'golpe de mão', assaltam a secretaria e trazem para Abraveses os livros e toda a documentação referentes à Casa do Povo, passando a sede a funcionar provisoriamente na Rua de Santa Amélia, transferindo-se mais tarde para a Quinta dos Leões onde se manteve até Junho de 1983.

E aqui que a Casa do Povo se assume como o único polo de convívio e animação de Abraveses. Faz-se teatro, aparecem as primeiras sessões de cinema, é criada uma biblioteca popular, e como novidade da época, é instalado o primeiro aparelho de televisão em Abraveses.

A partir de l de Janeiro de 1971, e por força do decreto lei 445/70, a orgânica da Casa do Povo de Abraveses é profundamente alterada, passando a ter acção na previdência social e assistência. A actividade actividade cultural é bastante reduzida.

A década de oitenta, é a verdadeira 'revolução' desta instituição, quer em termos de gestão, quer na actividade cultural. Aqui, cabe a responsabilidade ao Grupo Coral e Juvenil de Abraveses, que é integrado na Casa do Povo, criando um Grupo Coral e uma escola de música.

O decreto lei 4/82, de 11/1/82 reestrutura as casas do povo, tornando-as pessoas colectivas de utilidade pública, de base associativa, constituídas por tempo indeterminado, com o objectivo de promover o bem estar das populações abrangidas.

A 12 de Junho de 1983, vive-se um momento histórico, com a inauguração da nova e actual sede, propriedade da Casa do Povo de Abraveses, situa na Rua de Santa Amélia.

A partir de Outubro de 1983, e quando nada o fazia prever, a Casa do Povo de Abraveses começa a viver alguns momentos atribulados, criando-se um certo vazio directivo, limitando-se a sua actividade aos assuntos ligados à segurança social, pois entretanto o Grupo Coral é expulso das instalações, acabando assim toda a actividade cultural.

Em 1990, e por força dos decretos lei n.° 245/90 e 246/90, é estabelecido o regime jurídico dos serviços locais de segurança social e é alterado o regime jurídico das casas do povo, garantindo assim a sua autonomia institucional.

Correndo-se o risco do património da Casa do Povo se perder a favor do Centro Regional de Segurança Social de Viseu, a 30 de Setembro de 1990 realizam-se eleições, iniciando-se assim uma nova vida na instituição.


CASA DO POVO,
PARA O POVO E COM O POVO,


é o lema da década de 1990

 

CRECHE

Embora sendo a Freguesia de Abraveses
uma das mais populosas do Concelho de
Viseu, era um facto que na sua área não
existia qualquer creche da rede de
solidariedade social  ler mais...

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RANCHO FOLCLÓRICO

 Foi nesta terra que em 21 de Março de
1935 se criou oficialmente a
“Casa do Povo de Abraveses”, que é uma
das mais antigas do País. ler mais...